Ninguém estava preparado para uma pandemia, e com ela, muito do que se estava esperando para setores como moda, turismo, telecomunicação, entre outras, precisou ser repensado.
Houve uma queda muito grande na demanda por produtos, e dificuldade em conseguir insumos e matérias-primas e a redução da oferta de capital de giro no sistema financeiro.
No início da pandemia já foi constatado que 92% das indústrias já sentiam impactos negativos.
Conforme pesquisas realizadas, desse número total 40% relataram ter sido muito afetadas, 27% medianamente afetadas e 25% pouco afetadas.
Se por um lado a demanda de alguns produtos caiu, a busca por álcool gel e outros itens aumentaram muito e mexeram com a indústria.
Através disso, diversas outras indústrias começaram a adequar seu dia a dia transformando seu foco principal em produzir álcool e EPIs para hospitais, voluntários e comunidades carentes.
Algumas empresas grandes estão usando seu potencial de inovação e estrutura tecnológica para apoiar as pesquisas.
O novo normal
É difícil saber como será após passada a pandemia, e também nos novos cenários que devem ser adaptados.
Em relação às indústrias e as empresas, muito se fala da adequação aos hábitos que foram desenvolvidos pelos consumidores durante a pandemia.
A crise econômica foi muito forte e com isso, podemos perceber que tecnologias que já faziam parte do nosso dia a dia se tornaram mais essenciais.
Estamos vivendo uma realidade cada vez mais digital, e se antes já passamos boa parte do tempo conectados, hoje ainda estamos mais mergulhados neste mundo.
O trabalho foi adaptado para home office, as aulas para ensino a distância (EAD), as compras estão cada vez mais sendo feitas pela internet, e a indústria mais do que nunca deve acompanhar todas essas mudanças.
Já existem diversos estudos e ferramentas no mercado que podem auxiliar a indústria nesse momento. Essas soluções conectam máquinas e equipamentos e utilizam a computação na nuvem para ajudar no dia a dia das indústrias.
Está cada vez mais fácil monitorar a fábrica em tempo real e obter informações sobre máquinas e equipamentos pela internet, e isso permite mais assertividade e rapidez na produção, evitando também perda de tempo e de insumos.
Falando ainda do álcool em gel, quando começou a pandemia, um dos primeiros produtos a esgotar da prateleira foi o álcool em gel.
O preço do produto disparou e houve escassez na matéria prima para a produção de mais frascos. O mesmo aconteceu com as máscaras que viram os preços aumentarem em até 10 vezes em alguns casos.
Em poucas semanas, as indústrias tiveram que se adaptar. Agora, o estoque de álcool em gel nas farmácias e supermercados se normalizou e está até sobrando o produto nas prateleiras.
Já para as pequenas empresas, o impacto da pandemia foi grande. Entre as empresas que continuaram funcionando, muitas realizam agora apenas entrega via atendimento online, outras estão trabalhando com horário reduzido e muitas aderiram o trabalho remoto.
A situação financeira da maioria das empresas já não estava boa antes mesmo da crise do Covid. Com a pandemia, muitas empresas tiveram que se adequar para não fechar.