Quando se tem uma emergência, como um incêndio, por exemplo, a maioria das edificações conta com profissionais treinados – os brigadistas – que são os primeiros a intervir, orientando a saída de todos do local, iniciando o combate às chamas e contatando o Corpo de Bombeiros para que ele possa chegar o mais rápido possível a fim de lidar com o problema.
Uma das atribuições da brigada de incêndio é também prestar os primeiros socorros, quando necessário, às vítimas. Há casos em que as pessoas podem aguardar a chegada do atendimento médico, pois estão conscientes e não apresentam ferimentos graves.
Porém há outras situações em que intervir imediatamente é necessário, sob pena de perder uma vida. Nesses casos, ter conhecimento sobre primeiros socorros é fundamental. Por isso, no post de hoje, falaremos sobre AED/DEA. Você sabe o que é isso e para que serve? Continue lendo?
O que é AED/DEA?
AED (Automated External Defibrillator) e DEA (Desfibrilador Externo Automático), na verdade, significam a mesma coisa e fazem referência a um aparelho bastante conhecido pelas pessoas, embora muitas delas não saibam utilizá-lo: trata-se do desfibrilador.
Ele costuma ser utilizado com o objetivo de fazer com que os batimentos cardíacos de uma pessoa sejam reiniciados a fim de que voltem ao seu ritmo normal.
Pessoas com arritmia – como o próprio nome diz, é quando eventualmente o coração delas bate fora do ritmo – ou mesmo aquelas que possam estar tendo uma parada cardíaca necessitam de atendimento com urgência, caso contrário podem perder a vida em pouquíssimo tempo. Para se ter uma ideia, é estimado que a chance de sobreviver cai 10% a cada minuto que o coração fica parado.
Como usar um DEA?
A melhor maneira de saber usar o aparelho é fazendo um curso de primeiros socorros. Estudando, você aprenderá técnicas para usar não só este, mas outros equipamentos, além de treinar uma série de procedimentos que poderão ser empregados em situações de emergência.
Como o próprio nome diz, DEA significa desfibrilador externo automático. Isso significa que ele não é usado internamente, isto é, por baixo da pele, devendo ser colocado em cima dela. Outra característica é que ele é automático, podendo ser operado por qualquer pessoa, mesmo as leigas.
Antes de usar o desfibrilador, porém, é importante fazer massagem cardíaca e combiná-la com respiração boca a boca. Na sequência, basta ligar o aparelho e posicionar os eletrodos – costumam ter superfície adesiva e devem ser colocados embaixo da clavícula direita e do mamilo esquerdo.
A partir daí, o desfibrilador vai automaticamente analisar o ritmo cardíaco da pessoa a fim de indicar a necessidade ou não de aplicar um choque elétrico. Se não for preciso, é importante manter a massagem cardíaca até que profissionais especializados cheguem.
Caso o aparelho aponte para a necessidade de desfibrilar, é importante que ninguém esteja em contato com a máquina ou com a pessoa, segurando, por exemplo as mãos dela ou tocando-a. Aí basta apertar o botão e o choque ocorrerá.
É importante não retirar o desfibrilador, pois ele continuará analisando o ritmo do paciente para avaliar a necessidade de um novo choque elétrico em alguns minutos. Se este não for necessário, o próprio DEA indicará o que deve ser feito.
A Enignis Engenharia oferece às empresas o treinamento de primeiros socorros. Através dele é possível capacitar seus funcionários para lidar com situações emergenciais, como as paradas cardíacas, aprendendo não apenas na teoria, mas também na prática, como um desfibrilador deve ser usado. Fale conosco através do whatsapp!