A higiene ocupacional envolve muitas frentes que precisam estar alinhadas para que os funcionários trabalhem em condições adequadas e possam exercer suas funções sem empecilhos ou fatores que impeçam a sua produtividade.
Na verdade, a relação entre higiene ocupacional e geração de receita em uma empresa estão mais interligados do que você pode imaginar.
A partir das muitas lições que ainda estamos vivenciando, gestores e supervisores viram como o aperfeiçoamento contínuo da segurança e higiene ocupacional contínua e seu planejamento adequado impactam a produtividade e a qualidade do trabalho.
No entanto, é um grande equívoco pensar que segurança e produtividade no local de trabalho são mutuamente excludentes e, para que uma área seja beneficiada, a outra deve sofrer um impacto negativo. A realidade é que a segurança e a produtividade se complementam.
Higiene ocupacional, segurança e receita
Quando a segurança melhora, a produtividade também aumenta.
De acordo com um estudo recente da Occupational Health Science,
“A segurança e a saúde dos funcionários são de importância primordial, pois ambos são elementos-chave para alcançar a produtividade e a eficiência desejadas por uma organização”.
Desse modo, os empregadores precisam ver a segurança e a produtividade como metas a serem alcançadas em conjunto, em vez de 'segurança em primeiro lugar' depois da produtividade.
Quando um local de trabalho ou o trabalho em si é inseguro, isso significa que os funcionários podem não ser bem administrados.
Desse modo, pode resultar em funcionários menos motivados e insatisfeitos com seu trabalho. Na prática, a má gestão da segurança pode colocar em risco não apenas a segurança dos membros da equipe, mas também as operações e a produtividade.
Além disso, pesadas multas podem ser aplicadas se houver litígio, prejudicando — se não paralisando completamente — uma organização.
Quando a segurança é uma prioridade e há uma cultura de bem-estar no local de trabalho, os membros da equipe podem se concentrar na qualidade de suas tarefas, em vez da preocupação e do estresse decorrentes do local potencialmente perigoso.
É certo que um local de trabalho sem os devidos protocolos de higiene ocupacional influencia negativamente os resultados da empresa, desencadeando rotatividade de funcionários, absenteísmo e produtividade – fatores que geram custos e minam o lucro, e daí vem a principal relação entre higiene ocupacional e receita.
Embora a implementação de uma cultura de segurança e higiene ocupacional tome tempo e requeira paciência, o primeiro passo importante é implementar algum tipo de estrutura que apoie e promova as iniciativas. Confira as nossas dicas:
Segurança física e psicológica
Quando se trata de segurança no local de trabalho, a conversa tende a girar em torno dos riscos de segurança física e como mitigá-los. Mas, devido ao isolamento generalizado e à “solidão” da pandemia, muito se fala em como dar suporte ao bem-estar mental e emocional dos trabalhadores, o que afeta sua segurança física, bem como a produtividade e a qualidade de seu trabalho.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os números são bastante expressivos: A American Psychiatric Association Foundation estima que $ 44 bilhões em produtividade são perdidos a cada ano para funcionários com depressão.
Treinamentos
A formação em segurança estimula e facilita o valioso envolvimento e ligação entre a equipa, reforçando assim a dinâmica pessoal e profissional a vários níveis.
Nem todo novo protocolo de segurança exigirá uma sessão de treinamento ou workshop. No entanto, quando você está introduzindo uma nova prática ou quando o time precisa estar alinhado quanto a Normas Regulamentadores e demais políticas importantes, o treinamento é crucial.