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Grupo teatral alerta para os riscos no canteiro de obras .
Apresentação de grupo teatral contribui para chamar a atenção dos operários da construção civil para atitudes que podem resultar em transtornos. Alertar de forma lúdica e divertida para os riscos de acidentes e o desenvolvimento de doenças ocupacionais é a proposta do projeto Arte no Canteiro, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Serviço Social da Indústria (Sesi-MG) e os sindicatos da construção civil e pesada, Sinduscon e Sicepot, respectivamente.
O grupo de teatro paulistano XPTO, fundado há 30 anos, montou um espetáculo em parceria com a Produtora Aliança, de Recife (PE), utilizando personagens e objetos comuns ao canteiro de obras para chamar atenção sobre atitudes e ações comuns que podem resultar em acidentes, mortes e invalidez. `O projeto fala sobre o dia a dia e estimula o uso dos equipamentos distribuídos aos operários pelas construtoras", explica o ator Michael Nunes.
O espetáculo alerta também para a incidência de doenças como o alcoolismo, os riscos do operário alcoolizado se ferir e provocar acidentes graves que venham atingir colegas, e até mesmo de demissão por justa causa.
São utilizados durante a apresentação, num palco de quase cinco metros de altura, objetos e bonecos, como a desempenadeira, que representa o mestre de obras; o balde, o servente de pedreiro, que chega bêbado; e a (Pá) Tricia, como representante da presença feminina, hoje comum nos canteiros de obras. As gruas representam as alturas, a força (energia elétrica) é representada por um funkeiro, a água e todos os elementos presentes numa obra.
O projeto ocorre simultaneamente também nos estados da Paraíba e Mato Grosso do Sul. Em Minas, já foram 23 apresentações e a proposta é atingir todo o estado. O público participa intensamente, dando opiniões, se divertindo com as situações criadas pelas personagens e a criatividade na caricatura de objetos e pessoas. Muitos dos presentes nem sequer tinham assistido a uma peça de teatro em suas vidas.
Fonte: Revista Proteção