Má postura pode afetar desempenho no trabalho, dizem especialistas.

Má postura pode afetar desempenho no trabalho, dizem especialistas.


As empresas já perceberam que a qualidade de vida no trabalho reflete no desempenho e nos resultados dos colaboradores. Para que o rendimento profissional não caia e leve junto a saúde física e mental do trabalhador, o ambiente laboral deve proporcionar condições ergonômicas para que os funcionários não sintam dores corporais ao fim do expediente. Além disso, a empresa pode proporcionar espaços exclusivos para descanso. Em uma empresa de Campo Grande, um grupo com cerca de 300 operadores de telemarketing contam com uma escala especial de intervalos, com duas pausas de 10 minutos e uma de 20 minutos. Os funcionários têm à disposição um local chamado de "sala de descompressão", onde é permitido deitar em um sofá e esticar as pernas em um puff. "A gente conhece bem o que esses funcionários passam em suas horas de trabalho e, com esse espaço, a empresa garante toda uma sistemática para garantir que ele descanse mesmo", disse o analista de operações Anaximandro Pacheco. Segundo a fisioterapeuta Fabrizia Conceição, alguns detalhes fazem a diferença entre sentir dor ou não para quem passa várias horas sentado. "A pessoa precisa manter o abdômen bem contraído e a musculatura das costas forte para evitar que haja sobrecarga na coluna, que pode vir a impedir a eficiência no trabalho do funcionário", explicou. Uma das técnicas mais utilizadas nas empresas é a ginástica laboral. "O colaborador que realiza movimentos repetitivos excessivamente tem de ter uma pausa para realizar um alongamento, ou trabalho de relaxamento ou fortalecimento", diz o professor de educação física João Gabriel França. De acordo com o ortopedista Régis Albertine, a preocupação da empresas com trabalhadores é essencial, pois o risco de problemas na coluna aumenta bastante. "Para sentarmos na posição ereta usamos os músculos paravertebrais, que estão ao lado da coluna, que caso sejam sobrecarregados podem causar dores crônicas na coluna", disse. Fonte: Laboral.com.br