Quando se trata de incêndios, há basicamente duas categorias de produtos/equipamentos e ambas têm sua importância: trata-se daqueles que se destinam a prevenir a ocorrência dessas situações e os que são empregados para minimizar os danos, uma vez que o fogo já se iniciou.
No post de hoje, falaremos sobre o detector de fumaça iônico, um dos instrumentos utilizados para detectar sinais de que um incêndio está iniciando e assim buscar contê-lo o mais rápido possível. Quer saber mais? Siga lendo!
O que é um detector de fumaça?
Como o próprio nome diz, trata-se de um aparelho que detecta um dos maiores sinais de fogo: a fumaça. Pelo seu nível de sensibilidade, isso ocorre muito precocemente, acionando o alarme de incêndio e possibilitando que as pessoas deixem o local.
Há modelos que, além de acionarem o alarme, também transmitem diretamente ao Corpo de Bombeiros a informação, fazendo com que o socorro chegue ainda mais rápido porque não depende de uma ligação telefônica para isso.
Quais os tipos de detectores?
Há dois tipos de detectores: o fotoelétrico e o iônico. Apesar de ambos atuarem realizando o objetivo, que é detectar a fumaça e acionar a central de incêndio da edificação, o mecanismo como cada um funciona – os sensores principalmente – é diferente.
O detector fotoelétrico possui um feixe de luz em sua composição. Sempre que a fumaça interrompe o funcionamento contínuo do feixe, o alarme é acionado.
O detector iônico, por outro lado, é composto por um elemento radioativo chamado amerício-241, o qual cria uma corrente elétrica geralmente capaz de detectar mais facilmente a presença de fumaça do que o detector fotoelétrico.
O problema é que, apesar de boa parte das vezes se mostrar mais eficiente, o detector iônico possui, como dissemos, um elemento radiativo que, na quantidade é que é usado no aparelho, costuma ser considerado inofensivo, mas pode ainda gerar certa polêmica entre vendedores e usuários.
Há ainda um terceiro tipo, chamado de dual. Ele reúne, no mesmo sensor, as características do fotoelétrico e do iônico, ou seja, atua como um sensor duplo, o que aumenta seu potencial de detecção.
O que ter em mente ao comprar?
Em primeiro lugar, é importante dar uma olhada na ABNT NBR 17240, pois ela normatiza a instalação desse tipo de aparelho. Também vale a pena averiguar qual será a fonte de alimentação do detector, considerando que ela pode ser elétrica ou com uso de bateria.
Ao utilizar o critério preço, a maioria das pessoas acaba por adquirir o detector iônico por seu excelente custo-benefício. Além disso, a maioria dos equipamentos deve contar com garantia que varie entre 05 e 10 anos.
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