Começaremos esse artigo entendendo o que é “ergonomia”.
Trata-se de algo simples, são todas as relações estabelecidas entre o homem e seu ambiente de trabalho.
Por isso, podemos concluir que riscos ergonômicos são quaisquer circunstâncias de trabalho que, por motivos psicológicos ou fisiológicos causem desconforto ao trabalhador.
Isso ocorre desde um trabalho que é realizado em uma posição inadequada, como no caso de jornadas muito longas, monotonia e repetitividade nas atividades executadas, ou situações de alto nível de estresse mental.
Para que haja risco ergonômico é preciso que o trabalho envolva riscos de acidentes graves, ou seja, basta haver a possibilidade do trabalhador se sentir incomodado no cumprimento de suas tarefas.
Como identificar
Nem sempre é fácil identificar os riscos ergonômicos e por isso foi desenvolvida a AET – Análise Ergonômica do Trabalho.
É um documento que avalia e analisa os equipamentos e postos de trabalho para a empresa, e determinam se estão adequados, proporcionando boas condições de trabalho aos empregados.
A AET deve ser assinada por um médico do trabalho ou fisioterapeuta e a CIPA também tem um papel importante na elaboração, pois ela pode ajudar os profissionais a identificar os riscos ergonômicos, pois ela tem mais conhecimento da realidade do dia a dia da empresa.
Como melhorar a ergonomia em sua empresa
Há várias maneiras de reduzir os riscos ergonômicos das empresas, mas o jeito mais eficaz é estimular a equipe a praticar alongamentos, boa postura e fazer pausas regulares.
A empresa pode desenvolver um plano de conscientização sobre ergonomia, por meio de palestras, workshops ou cursos EAD para a equipe.
Um programa de ginástica laboral também pode fazer a diferença. Ela atua como uma grande aliada da ergonomia nas empresas e contribui diretamente para que o trabalhador obtenha as condições físicas e psicológicas necessárias para a execução de suas tarefas.
Os exercícios são feitos com base nos movimentos dos trabalhadores no seu dia a dia, e tem como objetivo melhorar a postura e a capacidade muscular.
Os riscos ergonômicos podem comprometer a saúde do empregado, e acabam prejudicando seu desempenho, prejudicando toda a cadeia produtiva da empresa.
Por isso, evitar e prevenir os riscos ergonômicos não é só uma necessidade, mas também uma exigência da legislação.
Benefícios da ergonomia
Além de prevenir doenças ocupacionais, a ergonomia proporciona ao trabalhador um ambiente mais seguro e agradável, o que contribui bastante para a satisfação e bem-estar no trabalho, e isso reflete diretamente na produtividade dos empregados.
A ergonomia é regularizada através da NR-17, que estabelece em detalhes, quais são as instruções para reduzir os riscos ergonômicos associados à mobília que é utilizada, procedimentos para carregamento de peso, e outras situações comuns no ambiente de trabalho.
Principais riscos ergonômicos encontrados nas empresas
Os riscos ergonômicos estão muito presentes dentro da empresa e são mais comuns do que imaginamos.
Identificá-los é o primeiro passo para eliminá-los e por isso é preciso reconhecer que algumas situações que parecem comuns na verdade são riscos.
Algumas situações:
- Repetitividade
- Postura inadequada
- Iluminação inadequada
- Ritmo excessivo de trabalho
- Jornadas de trabalho prolongadas
- Monotonia das atividades
- Controle rígido de produtividade
- Levantamento e manuseio de cargas