Saiba como enfrentar a rotina sem estresse e aumentar a produtividade no trabalho

Saiba como enfrentar a rotina sem estresse e aumentar a produtividade no trabalho


O que é o trabalho para você? Longe de ser apenas uma forma de subsistência, eles dizem muito sobre sua personalidade. Não importa qual seu talento: médico, engenheiro, professor, publicitário ou psicólogo. Cada vez mais, o mundo corporativo valoriza pessoas que sabem o que querem, têm autonomia para agir e são peças-chave para o sucesso de qualquer negócio. Porém, para produzir bem, é necessário se sentir bem no ambiente de trabalho. A qualidade de vida depende muito da satisfação que as pessoas têm em sua vida profissional. Muitas vezes, não se trata de um trabalho remunerado. O engajamento num projeto social, por exemplo, é tão válido quanto o empenho de um executivo de multinacional. Ser valorizado pelo que você faz é importante, mas hoje, muito mais do que dinheiro, as pessoas querem ser capazes de decidir seus rumos e de enfrentar seus problemas. E este conceito de qualidade de vida — que apresenta tantas variações, muitas vezes divergentes — têm muito a ver com felicidade e auto-realização, com independência e estado de satisfação ou, ainda, com as condições sociais e econômicas. Os aspectos físico, emocional, social, profissional, intelectual e espiritual devem funcionar em plena harmonia. Esgotamento físico e mental leva ao desenvolvimento de doenças Para muitas pessoas, o local que deveria ser sinônimo de satisfação profissional e financeira acaba se transformando em fonte de problemas físicos e emocionais. As doenças do trabalho são inúmeras e estão relacionadas, muitas vezes, ao estresse. Esse problema coloca em risco a saúde dos trabalhadores e gera doenças de fundo psicossomático. O estresse leva o indivíduo a ter um desempenho ruim, baixa moral e absenteísm. Segundo especialistas, o problema pode gerar até mesmo depressão. De acordo com a presidente do Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida, Elizabet Garcia Campos, as consequências para o funcionário são inúmeras. Vão da queda de produtividade ao esgotamento físico e mental. Daí para o desenvolvimento de doenças é um pulo. — As empresas precisam detectar a forma de adequar os profissionais aos cargos, medir o nível de satisfação dos trabalhadores, verificar o grau de comunicação e integração de equipes, desenvolver políticas de benefícios e observar as condições ambientais — ensina Elizabet. Ela conta que até a poluição sonora e o tempo gasto pelo trabalhador para chegar à empresa são fatores que podem levar ao estresse. Do ponto de vista ergonômico, as condições ambientais inadequadas podem provocar os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) que, de acordo com um cruzamento de dados feito pelo Ministério da Previdência, lideram, juntamente com os transtornos mentais, os motivos de afastamento do trabalho. Além dos problemas ergonômicos, os funcionários devem ficar atentos aos males respiratórios provocados pelo ar-condicionado. Mudanças bruscas de temperatura podem diminuir a resistência do organismo e torná-lo alvo fácil para infecções. Mas o maior problema é a higienização. No ar-condicionado, a umidade fica presa na tubulação, o que favorece a proliferação de ácaros e fungos. A pessoa pode ter desde infecções fúngicas a sinusite — diz a alergista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, de São Paulo, Iara Mello. Segundo a médica, o ideal é que a manutenção do aparelho seja feita a cada seis meses. Fonte: Jornal Zero Hora